Entenda a proposta de mudança na escala 6x1, que busca reduzir a jornada de trabalho para 36 horas semanais. Veja os impactos e os pontos positivos e negativos dessa alteração.
A PEC em discussão propõe reduzir a jornada de trabalho de 44 horas semanais, característica da escala 6x1, para 36 horas. Isso seria possível se as 8 horas diárias fossem mantidas, permitindo uma configuração de quatro dias trabalhados e três de descanso.
A PEC justifica-se pela necessidade de adaptar o mercado de trabalho às novas realidades e promover a qualidade de vida, melhorando o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. No entanto, sua implementação pode elevar custos operacionais, pressionar preços e desafiar setores com margens reduzidas.
A proposta também dialoga com experiências anteriores, como a Medida Provisória 1045/2021, que flexibilizou jornadas e horários por meio de acordos, mas apresentou limitações e garantias contra demissões. Esse contexto reforça a importância de mecanismos que equilibrem os interesses trabalhistas e econômicos para uma transição viável.
Embora o modelo de quatro dias de trabalho já tenha sido implementado em países como Islândia e Japão, onde declarou ganhos em produtividade e bem-estar, sua aplicação no Brasil requer análises criteriosas. Os setores de comércio e serviços podem enfrentar desafios para ajustar suas operações, especialmente devido à necessidade de maior rotatividade de trabalhadores para garantir a continuidade das atividades sem incidentes.
Por outro lado, a aprovação da PEC representaria um impacto econômico significativo, resultando em aumento de custos que se refletiria nos preços dos produtos, dificuldades em viabilizar a operação e, em alguns casos, até no fechamento permanente de estabelecimentos.
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